quarta-feira, 25 de março de 2015

Tecnologia

O primeiro, sem dúvida é o Google, líder no ranking de sites de busca, preferido por 92% dos usuários brasileiros. O segundo é a Wikipédia, enciclopédia colaborativa que atingiu, em fevereiro deste ano, a impressionante marca de 17 milhões de verbetes (680 mil deles em português). Em termos de abrangência e agilidade, não há como competir com esses oráculos da vida moderna. Entretanto, quando o assunto é informação confiável, é preciso tomar alguns cuidados - não apenas nesses dois sites, mas em todo o ciberespaço. A seguir, um guia com lições sobre o que, como e onde pesquisar ajuda a melhorar a qualidade de suas buscas virtuais.
Algumas pistas que indicam se a informação é digna de crédito estão no próprio texto. A primeira delas: o autor está identificado? Se está, é sinal de que ele se responsabiliza pelo que escreveu. Verifique também se a pessoa é especialista no tema. Notoriedade não garante a veracidade, mas transmite mais respaldo ao escrito. Quando o assunto é Educação, uma busca pelo currículo acadêmico na Plataforma Lattes (lattes.cnpq.br) ajuda a mostrar o que, de fato, o autor produziu. Outro caminho é verificar o cuidado no uso da língua. "Um site que não respeita as regras básicas do idioma demonstra desleixo com a apresentação dos dados", diz Luciana Maria Allan, diretora-técnica do Instituto Crescer, em São Paulo, entidade especializada em estratégias de aprendizagem no mundo digital. Confira também as provas de veracidade da informação, que demonstram a autenticidade do que se diz: há relatos e testemunhos? Os entrevistados têm nome e sobrenome ou estão escondidos sob expressões como "especialistas afirmam"? Por fim, é preciso atentar à data de publicação. Mesmo acontecimentos históricos estão sujeitos a revisões e a novas descobertas, o que pode invalidar explicações antigas.
Fala-se muito na necesidade de distinguir informação de opinião. Mas, na prática, essa é uma tarefa das mais difíceis, já que a linha que separa uma coisa da outra, na maioria dos textos, não existe. "Quem redige toma decisões em larga medida subjetivas, influenciadas por suas posições pessoais, seus 
hábitos e suas emoções", reconhece o Manual da Redação do jornal Folha de S.Paulo. Ainda assim, vale evitar textos fortemente adjetivados. Como regra, opiniões devem estar baseadas em argumentos e evidências. Perceber os interesses do autor também é fundamental. É ingênuo pensar, por exemplo, 
que um fabricante de remédios trará dados imparciais sobre seus produtos. Sobre o posicionamento do autor, note o seguinte: ele se distancia das fontes com expressões como "segundo" e "de acordo com"? Abre espaço para opiniões contrárias, contestações e dúvidas sobre as conclusões? Em debates polêmicos ou em questões não plenamente desvendados pela ciência, isso é essencial.
Os detalhes de como o Google ranqueia os sites durante uma busca são mantidos em sigilo. Sabe-se que a lista se baseia numa fórmula com dezenas de variáveis, como o número de acessos e a quantidade de links apontando para a página. Como a confiabilidade não é uma preocupação central, algumas empresas contratam especialistas em programação para turbinar sua posição na lista. A revista Exame de 6 de abril ilustrou essas artimanhas com um exemplo: ao digitar "cirurgia plástica" no Google, o site de Ivo Pitanguy - uma das maiores autoridades na área - aparece apenas no final da terceira página de resultados. No topo, médicos em início de carreira e empresas que financiam intervenções estéticas. Moral da história: o primeiro nem sempre é o melhor, muito menos o mais crível. Para encontrar o que se deseja, pode ser necessário clicar em várias páginas - ou, ainda, refinar a forma como se busca a informação.
O próprio Google ensina a sofisticar suas investigações. Na página inicial, se você clicar em "pesquisa avançada", encontrará opções de busca com todas as palavras digitadas, apenas no idioma escolhido, por tipo de  arquivo (.doc, .pdf) e assim por diante. Na maioria das vezes, não é  preciso ir tão longe. Basta digitar as palavras buscadas entre aspas - a pesquisa só trará páginas em que elas apareçam juntas. Para dar uma ideia, os termos Educação especial, sem aspas, retornam 6 milhões de resultados. Com elas, apenas" 1,1 milhão. Outra estratégia é filtrar os resultados pelos sites que você já sabe que são confiáveis. A forma mais simples de fazer isso é digitar a expressão entre aspas e, em seguida, o nome do site. Por exemplo, a busca "Jean Piaget" "nova escola" retorna principalmente reportagens da revista sobre o pesquisador suíço.
Não dá para ignorar a utilidade da Wikipédia, mas é preciso utilizá-la com cuidado. Como são os próprios internautas que alimentam seu conteúdo e não existe uma checagem oficial feita pelo site, pode haver informações erradas. Para se prevenir, a enciclopédia desenvolveu uma política de verificabilidade, cujo preceito principal é que os verbetes devem conter as referências de onde a informação foi tirada - revistas, jornais, periódicos científicos etc. Quando os artigos não possuem essas  citações (indicadas no fim da página como "notas e referências"), internautas podem sinalizá-los com uma marcação antes do texto: "Esta página ou seção não cita nenhuma fonte ou referência". Olho aberto para artigos com esse e outros símbolos, como "artigo controverso" (para textos excessivamente parciais) e "artigo ou seção que podem conter informações desatualizadas". Para saber como determinado verbete chegou à sua forma atual, clique em "ver histórico", na parte superior da tela, onde estão todas as mudanças feitas no texto.
A palavra-chave aqui é a checagem da informação. Se ela está na base de dados de uma universidade ou faz parte de uma publicação acadêmica, provavelmente passou pelo crivo de especialistas no tema. Se está num meio de comunicação respeitado, passou ao menos pela checagem do editor. Lúcio França Telles, professor da Universidade de Brasília (UnB), alerta para o uso do popular Yahoo Respostas, em que os textos dos internautas não passam por nenhuma conferência. Melhor recorrer ao Google Acadêmico (scholar.google.com.br), que busca resultados apenas em livros e periódicos universitários, ao Scielo (scielo.br) e ao portal de periódicos da Capes (periodicos.capes.gov.br), bibliotecas virtuais com artigos, livros,enciclopédias e obras de referência. Para os alunos, vale indicar a  respeitável Enciclopédia Britannica (escola.britannica.com.br). Não custa lembrar ainda que, quando o assunto da busca é Educação, o site novaescola.org.br é um grande aliado.
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/mapa-pesquisa-confiavel-internet-636261.shtml

Lição de casa: um dever para todo dia

Foto: A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores.

A lição de casa é importante para pais, alunos e professores.
Para o aluno, é fundamental porque faz com que ele enfrente desafios pedagógicos fora do contexto escolar, além de ajudá-lo a construir uma autonomia, a estabelecer uma rotina e a melhorar a capacidade de organização.
Para o professor, é uma atividade útil porque lhe permite verificar quais são as dificuldades e deficiências dos alunos e, consequentemente, tentar saná-las com atividades de reforço.
Para os pais, é uma maneira de acompanhar o que está sendo ensinado na escola do filho.
Especialistas classificam a lição de casa em três tipos diferentes:

- Lição que sistematiza conhecimentos: é o tipo de lição mais comum. Nessa modalidade, o aluno faz exercícios, sozinho. Analisando as respostas, o professor verifica quais são os principais problemas individuais e coletivos da turma e pode reforçar os conteúdos em que os alunos apresentam mais dificuldades.

- Lição preparatória: é a lição que introduz um novo tema. Antes de começar a trabalhar um novo tema, o professor pode pedir, por exemplo, que os alunos leiam notícias de jornais relacionadas ao assunto. Assim, antes de introduzir o novo conteúdo, ele sonda o que os estudantes já sabem sobre ele.

- Lição de aprofundamento: é a lição em que o aluno aprofunda os temas já estudados por meio de trabalhos mais longos. Pode ser uma pesquisa sobre determinado assunto ou a apresentação oral de um trabalho.
"Os pais devem participar da vida escolar, sem dúvida. É importante conversar sobre o que os estudantes aprenderam na escola, fazer uma leitura conjunta do jornal, demonstrar curiosidade em relação à rotina de estudos. Eles podem, inclusive, ajudar a tirar dúvidas se tiverem prazer nisso, mas não devem fazer os exercícios pelo filho", diz Cleuza Vilas Boas Bourgogne, da Escola Móbile. Ou seja, os pais podem ajudar, sim. Mas é importante que não atravessem a criança. A lição de casa é, sobretudo, um exercício que o aluno deve fazer sozinho, justamente para que os professores descubram quais são as suas dificuldades.
O segredo é ajudar sem oferecer respostas prontas. Um exemplo: quando a criança não sabe a grafia de uma palavra, os pais podem orientá-la a buscar a palavra no dicionário, mas nunca dizer imediatamente o que ela significa. Outras atitudes que podem ajudar o filho sem comprometer o aprendizado são levá-lo até uma biblioteca ou orientar uma pesquisa na internet. O mais importante é mesmo acompanhar, saber se a lição está sendo feita ou se o filho está tendo problemas. Também é interessante incentivar o aprendizado. Se a criança está estudando os diferentes tipos de árvores, uma boa ideia é levá-la a um parque para observar a vegetação. "Os adultos não estão proibidos de compartilhar o conhecimento com as crianças, mas também não devem sentir-se obrigados a fazê-lo. O ideal é que os pais não façam pela criança aquilo que ela tem condições de realizar sozinha, mesmo que o produto não corresponda à expectativa dos adultos", orienta Eliane Palermo Romano, da Escola Comunitária de Campinas.
Sim, a rotina é importante para que a criança e o adolescente se organizem. Como a criança ainda não é capaz de estabelecer uma rotina sozinha - ela não tem autonomia para organizar o seu dia e os seus compromissos, lidar com horários, distribuir o tempo para brincar, fazer a lição, tomar banho, se alimentar - ela precisa da ajuda dos pais nesse processo. "Os pais podem organizar um horário com a criança e ter controle sobre o seu cumprimento", afirma Eliane Palermo Romano, da Escola Comunitária de Campinas. O adolescente, porém, já tem uma capacidade maior de organização, e pode estabelecer uma rotina sozinho - ainda assim é sempre importante o monitoramento dos pais e, em caso de dificuldade, a ajuda.

Sim, o ideal é que o estudante tenha um lugar próprio para fazer a lição... Se tiver uma mesa adequada, espaçosa, em um local ventilado, com um lugar para guardar todo o seu material escolar, é ainda melhor. "O estudante deve ter um espaço definido para realizar as tarefas. Fazer a lição assistindo TV ou no playground do condomínio não favorecerá a concentração, o envolvimento e o capricho", afirma Eliane Palermo Romano, da Escola Comunitária de Campinas.
Isso depende muito da idade do estudante. Até a metade do Ensino Fundamental II, o que equivale ao 7º ano, uma hora por dia é o suficiente, segundo Luciana Fevorini, do Colégio Equipe. A partir do 8º ano, e principalmente, depois, no Ensino Médio, a quantidade de conteúdo aumenta 
e, então, o tempo ideal passa a ser de cerca de duas horas por dia.
"A principal função da lição de casa é justamente complementar o trabalho do professor em sala de aula", explica Luciana Fevorini, do Colégio Equipe. Por meio da lição, o professor pode verificar quais são as principais dificuldades individuais e coletivas dos alunos. Quando um conteúdo não é bem aprendido, os conteúdos seguintes podem ficar prejudicados. Portanto, analisar a lição de casa dos alunos é uma forma de fazer uma "recuperação" diária, trabalhando os pontos em que os estudantes apresentam mais dificuldades. Além disso, no caso da lição preparatória, ele pode fazer um apanhado dos conhecimentos prévios da turma sobre determinado assunto, para decidir qual é a melhor forma de introduzir um novo tema.
Além de ajudar o trabalho do professor, a lição de casa é uma maneira de os pais saberem o que vem sendo ensinado na escola. Acompanhando as 
tarefas, é possível saber o que o filho está aprendendo, em que disciplinas
ele tem  mais dificuldades e se precisa ou não de aulas de reforço. Mas atenção: acompanhar não significa fazer a lição. Ajudar o filho 
eventualmente é saudável, mas é errado resolver as questões por ele. E é importante não se intimidar diante de conteúdos desconhecidos. Nesses
casos, o melhor é ser sincero, explicar ao filho que não sabe ou não
lembra da matéria e fazer uma pesquisa conjunta. "A hora de fazer a lição 
de casa também pode ser um momento de compartilhar dúvidas", diz 
Cleuza Vilas Boas Bourgogne, da Escola Móbile.  
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-547565.shtml


No dia 24/03 foi comemorado o  Dia da União dos Povos Latino-Americanos! Muitos de nós ainda não conhecem e não se identificam com a América Latina. Para entender por que isso acontece e saber mais sobre nossos vizinhos, confira as matérias:
- Eu amo a América Latina (http://abr.ai/1O6IWS0)
- Retratos da América recém-descoberta (http://abr.ai/1B0xpto)

segunda-feira, 23 de março de 2015

MARÇO-MÊS DA MULHER

Em homenagem ao mês da mulher, diversas atividades foram desenvolvidas pela equipe da EE Profª Carolina Mendes Thame como : reuniões em ATPC visando a integração  de todos os docentes, equipe gestora e alunos, assim como atividades em sala de aula, envolvendo a participação dos alunos, que confeccionaram painel, cartazes, poesias, e pesquisaram músicas que elevavam o papel da mulher e no dia 20 de março de 2015  apresentaram suas produções para a comunidade escolar.A diretora Maria Elizéia Ap. Monteiro da Silva agradece a participação de toda equipe, especialmente à Professora Mediadora Comunitária Escolar Viviana Victorino.